Sem
o vulcão de dor de hórridas lavas,
Beija,
Augusto, este solo generoso,
Que
te guardou no seio carinhoso
O
escafandro das células escravas.
Aqui,
buscaste o campo de repouso,
Depois
das vagas ríspidas e bravas
No
mundo áspero e vão, que detestavas,
E
onde sorveste o cálice amargoso.
Volta,
Augusto, do pó que envolve as tumbas,
Proclama
a vida além das catacumbas,
Nas
maravilhas de seus resplendores.
Ajoelha-te
e lembra o último abrigo,
Esquece
o travo do tormento antigo
E
oscula a destra de teus benfeitores.
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Poesia recebida em 18 de junho de 1940, em Leopoldina, onde foi sepultado o
poeta.
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Livro:
Parnaso de Além-Túmulo
Médium:
Francisco Cândido Xavier
Autor
Espiritual: Espíritos Diversos
Ano:
1932